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07 maio 2024
19:09
Agência Lusa

Ministra da Justiça desmarca reunião com sindicato dos guardas prisionais

Ministra da Justiça desmarca reunião com sindicato dos guardas prisionais
Rita JúdiceLusa/Miguel A. Lopes
Rita Júdice deveria encontrar-se com representantes sindicais esta quarta-feira para debater suplemento de missão.
A ministra da Justiça desmarcou na segunda-feira a reunião com os sindicatos dos guardas prisionais agendada para quarta-feira para apresentação de contrapropostas para a criação de um suplemento de missão, não havendo ainda nova data agendada.

O aviso de desmarcação da reunião foi comunicado hoje pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) aos seus associados, num ofício a que a Lusa teve acesso, no qual se refere que a reunião de dia 08 será reagendada e se mantém marcada a reunião de dia 16, pré-agendada no encontro da passada semana entre a ministra da Justiça Rita Alarcão Júdice e os representantes sindicais dos guardas prisionais na semana passada.

"Neste momento é preocupante a desmarcação da reunião porque começamos uma ronda negocial onde íamos criar a valorização salarial do corpo da guarda prisional através do suplemento de missão e a senhora ministra desmarcou a reunião sem avisar a data", disse à Lusa o dirigente do SNCGP Frederico Morais.

No encontro da passada semana, tinha ficado agendada reunião para quarta-feira ao final da tarde, para que os três sindicatos representativos da classe -- SNCGP, Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional, e Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional - pudessem apresentar a sua contraproposta para a criação de um suplemento de risco, depois de terem classificado a proposta da tutela como "humilhante" para os guardas, chegando mesmo a representar perda salarial.

A ministra Rita Alarcão Júdice apresentou na sexta-feira a estes sindicatos a mesma proposta que já na quinta-feira havia sido feita aos sindicatos da GNR e da PSP pelo Ministério da Administração Interna, e que prevê um suplemento de 12% para comissários, de 9% para chefias e de 7% para os guardas.

"Como a senhora ministra disse, é urgente e emergente resolver o problema do corpo da guarda prisional e o corpo da guarda prisional não tem tempo para esperar para resolver os problemas. Agradecíamos que a senhora ministra marcasse o mais rápido possível a reunião para debater assuntos sérios que envolvem a vida de pessoas que estão preocupados com o sistema prisional e com a segurança das cadeias portuguesas", disse Frederico Morais.
 

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