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12 maio 2023
11:59
Agência Lusa

Crise/Energia: Renováveis estão a gerar "muito mais que o gás natural"

Crise/Energia: Renováveis estão a gerar "muito mais que o gás natural"
A ideia, no geral, é substituir o gás natural por alternativas mais limpas, como o hidrogénio 'verde', para também cumprir as metas para 2030.

A comissária europeia para a Energia, Kadri Simson, destacou esta sexta-feira, no parlamento português, a evolução da produção das energias renováveis, assinalando que estão a “gerar muito mais do que o gás natural”.

“Conseguimos ultrapassar todas as expectativas em termos de capacidade. Nós aumentámos, por exemplo, a nossa capacidade de energias renováveis em 45% relativamente ao ano anterior, portanto as energias renováveis, neste momento, estão a gerar muito mais do que o gás natural”, disse Simson numa audição conjunta das comissões para os Assuntos Europeus e Ambiente e Energia.

De acordo com a comissária estoniana, este aumento aconteceu devido ao investimento nas renováveis também por fornecedores de dimensão mais pequena.

“Muitos europeus estão a investir em energias renováveis, podemos dizer que 61% da capacidade de energia solar é proveniente de fornecedores de pequena ou menor dimensão”, assinalou.

O objetivo passa por continuar a apostar nas fontes renováveis além da energia solar, afirmou a comissária, que destacou a energia eólica.

A solução também passa por um trabalho em conjunto e de parceria que assegure a aceleração desta modalidade de produção energética.

“Avançámos com uma proposta para melhorar o fornecimento não só de painéis fotovoltaicos, mas também de respostas tecnológicas para aqueles países que ainda estão com dificuldades em implementar algumas das medidas”, registou a comissária.

A ideia, no geral, é substituir o gás natural por alternativas mais limpas, como o hidrogénio ‘verde’, para também cumprir as metas para 2030.

Kadri Simson fez um balanço positivo do primeiro ano do programa RePowerEU, registando que os resultados “são positivos relativamente aos três pilares”.

Apresentado em 18 de maio do ano passado, depois do início da guerra na Ucrânia que limitou o fornecimento de gás russo à Europa, o programa têm três pilares essenciais: acelerar a transição energética, diversificar as fontes de energia utilizadas e promover poupanças significativas no consumo energético.