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23 março 2024
12:13
Agência Lusa

Administradas mais de 7,3 milhões de vacinas em Portugal em 2023

Administradas mais de 7,3 milhões de vacinas em Portugal em 2023
Site oficial da CUF
Foram vacinadas 2.492.171 pessoas contra a gripe, e 1.988.679 contra a covid-19.

O Ministério da Saúde anunciou hoje que, em 2023, foram administradas, em Portugal, mais de 7,3 milhões de vacinas no âmbito do Programa Nacional de Vacinação (PNV) e da campanha de vacinação sazonal contra a gripe e covid-19. Em comunicado, a tutela destaca o papel das farmácias comunitárias no "sucesso" da campanha e refere que este número - 7,3 milhões - corresponde a mais de 3,5 milhões de utentes, mais de um terço da população do país.

No âmbito da vacinação sazonal 2023/2024, que ainda decorre, foram vacinadas 2.492.171 pessoas contra a gripe, e 1.988.679 contra a covid-19. "O envolvimento das farmácias comunitárias contribuiu para otimizar as oportunidades de vacinação, privilegiando a comodidade e proximidade para os utentes", lê-se na nota do Governo que, no âmbito do PNV, destaca que "Portugal mantém das mais elevadas coberturas vacinais da Europa, garantindo assim a proteção da população contra doenças re-emergentes como o sarampo", por exemplo.

Na sexta-feira foi publicada em Diário da República uma portaria que visa "consolidar o modelo de governação e funcionamento do PNV, e de outras estratégias e campanhas nacionais de vacinação, (...) adaptando o planeamento e a operacionalização das iniciativas de vacinação à nova organização do Serviço Nacional de Saúde (SNS)". Em causa está a recente criação de Unidades Locais de Saúde (ULS) em todo o país e a extinção das Administrações Regionais de Saúde (ARS).

Na portaria é abordado o circuito vacinal e são definidas responsabilidades desde a autorização de novas vacinas até à sua administração aos utentes, passando pela aquisição, os serviços de logística, a distribuição, o armazenamento ou a monitorização e avaliação. Assim, à Direção-Geral da Saúde (DGS) compete a coordenação nacional, incluindo planeamento, emissão de pareceres, articulação com demais entidades e avaliação.

Já os serviços operativos de saúde pública de âmbito regional farão a coordenação regional, enquanto a coordenação local cabe às ULS. A Direção Executiva do SNS assegura o funcionamento em rede das ULS, e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde asseguram a aquisição centralizada, o registo central de vacinas e a coordenação das campanhas de comunicação. Ao Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) cabe a prestação centralizada dos serviços logísticos de receção, armazenamento, expedição e distribuição das vacinas e, quando necessário, dos artigos indispensáveis para a respetiva administração, enquanto a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos da Saúde (INFARMED) garante a concretização da política do medicamento.

São atribuições do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) assegurar a vertente laboratorial da vigilância epidemiológica e o controlo das doenças alvo dos programas e das campanhas nacionais de vacinação, bem como realizar inquéritos serológicos nacionais e coordenar a vigilância genómica.

Por fim, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) assegura a monitorização dos recursos financeiros inscritos no Orçamento do Estado para suportar a aquisição centralizada das vacinas e o financiamento dos serviços de logística e distribuição centralizados.

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